quinta-feira, 24 de abril de 2014

Peguei pra Ver: Sem Dor, Sem Ganho

Sem Dor, Sem Ganho
(Pain & Gain; EUA 2013)
Dir.: Michael Bay
Com Mark Wahlberg, Dwayne Johnson, Anthony Mackie, Ed Harris
2h07 min - 16 Anos - Comedia/Ação


Há diversos modos de se contar uma história. Você pode escolher qualquer um. Mas, é claro, com bom senso, tudo fica, digamos, melhor de se ver. E bom senso é o que falta - e muito - nesse "Sem Dor, Sem Ganho".

O filme conta a história (inacreditavelmente real, como eu já disse) de Daniel Lugo (Mark Wahlberg, se divertindo a beça), um personal trainer que bola um plano estúpido para extorquir um cliente e tentar se safar na "terra das oportunidades". Para isso, conta com a ajuda de dois comparsas: O reformado Paul Doyle (The Rock, o único realmente divertido) e Adrian, outro personal trainer da academia de Daniel.

Oi, tudo bem?
Tudo bem, que a história é real. O roteiro esquisito e a direção desequilibrada de Michael Bay resultam em um filme que apoia todas as suas piadas no baixíssimo grau de inteligência dos protagonistas. O que funciona apenas nos primeiros minutos dos longos 129 de sessão. Daí para frente, tudo descamba para uma espécie de comédia tosca com testosterona de sobra, muitas frases de efeito e sem nenhum rumo.

Além disso, o diretor de ação Michael Bay, faz um filme com pouquíssimas cenas de ação. É uma tentativa de fazer comédia, utilizando seu estilo frenético e saturado característico dos seus outros filmes, o que resulta em cenas forçadas, sem graça e até com uma boa dose de mal gosto.

E por fim, na segunda metade do filme, entra uma quantidade inexplicável de novas informações, que se encavalam e deixam a coisa ainda mais confusa. Nem a entrada do personagem de Ed Harris salva a coisa toda a tempo. E isso significa sim, grande coisa.

Passe longe, se puder.


Nota: 2/10

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